quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

2# - temporariamente sem rumo *-*

meu mundo está se desmoronando, aos poucos e poucos vou sentido-o.
namorado, esta é para ti:
vida sem rumo. o que ele tem achado da nossa relação? acha que tudo está bem como no inicio? não, definitivamente não. já toda a gente o sabe.
(...)
sempre foi muito querido comigo, sempre me deu atenção, carinho, mimos, me fez rir tanto, me fez dar uns sorrisos bobos.
mais tarde vamos sofrer mais do que alguma vez possa ter imaginado.
pensando bem, eu é que nos juntei, eu é que fiz com que um "nós" existisse.
(...)

                                        Ana Coelho, 17-01-1997 *

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

1# - chamam-me de estranha...

-chamam-me de estranha...
porque me chamam isso? concerteza qe há alguma razão para acharem isso de mim, não é?
é, é verdade, até há várias razões para me chamarem isso . com vários significados para a palavra estranha.
sim, sou estranha, muito estranha até.
os meus pais divorciaram-se por volta dos meus bons 6 anos. acho qe foi a partir daí qe a minha personalidade começou a ficar turva. a falta qe o meu pai faz na minha vida. ninguém compreende o qe é sentir isso diariamente. é difícil sabes, muito mesmo. mesmo depois de tudo o qe me fez passar, das vezes qe me fez chorar pela falta qe fez e ainda faz na minha vida. só queria tê-lo de volta na minha vida, nem qe fosse apenas por mais um minuto *-*

as minhas atitudes são estranhas. 
-gosto de ler; gosto de estar sozinha; gosto de chorar sem motivo; gosto de recordar foto a foto, palavra a palavra, momento a momento; gosto de me vestir descontraidamente; gosto de usar bonés...
-adoraria escrever livros; adoraria conhecer os meus ídolos; adoraria voltar a amar tão sufocada-mente um rapaz e qe ele me amasse dessa mesma forma; adoraria viver noutro país, porque simplesmente não consigo imaginar como seria a minha vida por cá...
-amaria mais qe tudo "conhecer" o meu pai; amaria qe a minha amizade com o Miguel Azv. voltasse a ser o qe antes fora de forma tão perfeita; amaria voltar a amá-lo como antes e depois amar o Nuno, de uma forma tão impossível de descrever; amaria passar meses com as pessoas qe me fazem falta diariamente, estando longe ou estando sempre comigo...

sabes, a vida não é como esperamos, nunca pode vir a ser dessa forma. não há maneira de o ser.
moldamos a nossa vida, mas ela acaba sempre por se esvair por alguma ferida qe nunca chegou a ter tempo de sarar.

alguma vez me viste? já me ouviste falar alto, rir no escuro, escrever até não poder mais, descrever cada pequeno pormenor de algum momento qe passei, a cantar baixinho, a olhar fixamente para algo mas não pensando em nada, ou mesmo pensado em tudo.

e é isso qe eu sou, uma estranha, sem rumo.
mas sabes, tenho as/os melhores amigas/os qe se pode imaginar. gabo-me de os ter. são tantos os nomes, não preciso de os dizer, eles simplesmente sabem o qe são para mim.

                                                                   Ana Coelho, 17-01-1997 *